Eu amava meus amigos, mesmo que essas pessoas não fossem meus amigos de verdade.
Eu amava alguém, mesmo que esta pessoa só quisesse me usar.
Eu amava a minha família, mesmo que tenham me quebrado.
Tudo era melhor na minha mente, mas quando estou sozinha eu posso ver a verdade. Eu amei gente que existia, e isso me fez duvidar se eu mesma era real.
Agora
Eu amo os corpos esqueléticos, mesmo com Photoshop e as outras mentiras
Eu amo os personagens das histórias que eu leio
Eu amo a personalidade que eu criei pra mim
Agora, eu amo gente que não existe, mas que nunca poderia me machucar.
Me sinto melhor assim.
Oi Ami!
ResponderExcluirSei como é difícil se decepcionar com as pessoas e com as atitudes delas...
Em relação ao "agora" eu posso te dizer algumas coisas:
- os corpos esqueléticos são traiçoeiros... eles querem fazer você esquecer o valor que você tem. sei que é dificíl, é uma luta diária (pra mim há mais de uma década)
- os personagens das histórias são ótimos de amar, eu adoro kkkkk e também são baseados em pessoas de verdade que estão por aí esperando pra você conhecer e se apaixonar por elas também!
- uma vez minha psicóloga disse que a gente se transforma no que a gente cria pra gente... então... não sei
- as vezes se privar de uma dor também te priva de uma boa história de ser vivida.
Um abração,
Linnah
Eu agradeço pelas suas palavras, mas sabe.. ás vezes a gente chega em um ponto onde as coisas não fazem mais sentido - isso não é normal mas foi o que aconteceu. Eu espero encontrar uma outra maneira de lidar com tudo, mas por agora é tudo o que eu tenho.
ExcluirObrigada pela sua visita, de verdade. 💖
Miss U so much <3
ResponderExcluirReli todos seus escritos, e estou com odio de quem apagou nossos diarios. Isso é arte, isso é a nossa vida. Voce escreve poeticamente. Me faz pensar no livro "outros jeitos de usar a boca" da Rupi Kaur. Salva esses escritos, um dia voce vai publica-los. Eu sinto muito por voce estar fazendo um curso pra um dia ter um emprego mais rentavel, como um robo triste que trabalha de segunda a sexta, como vemos no metrô todos os dias. Você é arte. E poesia. Gostaria que voce pudesse viver isso de outras formas, escrevendo em um café em Paris, longe de todos esses mortais ignobeis do cotidiano. Mas eu sei que a vida real é uma prisao dificil de escapar. Eu tambem me perco nisso, também sou prisioneira, pequena escrava do dinheiro. De saco cheio da Sobrevivencia. Com vontade de Transcender. Em vida, em vida. Ninguém sabe o caminho de verdade, ha apenas pistas do que nos faz sentir superiores. Eu queria que meu cerebro parasse de pensar e classificar tudo como superior ou inferior, e aceitasse todas as diferencas como iguais. Mas nao tem um botao nem um comprimido que faça isso.
Quando eu tinha aberto e visto que tudo tinha sumido, foi um choque e realmente tinha me desmotivado. Existiam muitos blogs que ensinavam, mas isso aqui é diferente, são apenas nossos diários.
ExcluirEu estou fazendo backup regulares, mas sério, me sinto extremamente lisonjeada por achar que minha escrita remete a uma artista tão incrível como a Rupi Kaur.
Acredito que em um certo nível, todos estamos classificando o que é superior e inferior - é a base das nossas escolhas, base da nossa sobrevivência. Pode parecer egoísta mas não é, principalmente quando tudo na sociedade sempre caminha pra competição já os números são sempre limitados - as melhores vagas, melhores oportunidades e até mesmo as peças de alta costura. Essas pistas são como faíscas que alimentam a esperança de escapar dessa prisão.
💖